Má­quina de En­car­nar

ASTA

Duração aproximada: 60 min | Classificação etária: M/16

Caro es­pec­ta­dor, o es­pe­tá­culo começa dentro de momentos. Es­pe­ra­mos que esteja con­for­ta­vel­mente sentado e que a catarse que se segue seja do seu agrado. No teatro, como na vida, somos po­ten­ci­ais es­pec­ta­do­res de his­tó­rias por contar. Sentados em cadeiras nu­me­ra­das ob­ser­va­mos o que acontece, aos outros.

Vivemos se­qui­o­sos de boas his­tó­rias, de ser sur­pre­en­di­dos com tra­gé­dias, comédias, com alguém que grite de desejo ou so­fri­mento o su­fi­ci­ente para nos prender à cadeira. Estamos dis­pos­tos a acre­di­tar que ficar sentado, con­for­tá­vel a observar, é o grande pri­vi­lé­gio de ser es­pec­ta­dor. É o ato teatral em todo seu es­plen­dor!

Máquina de Encarnar é um es­pe­tá­culo per­for­ma­tivo de ato único que explora o paradoxo e a vi­o­lên­cia das relações entre os seres humanos. É uma MÁQUINA que quer trans­for­mar um ato teatral passivo numa ma­ni­fes­ta­ção ar­tís­tica de alerta! Uma luta num espaço fechado, de­so­nesta, onde a vítima já está es­co­lhida.

As­su­mi­mos esta proposta ar­tís­tica cons­ci­ente de que o teatro tem de de­sem­pe­nhar um papel ativo na luta contra a vi­o­lên­cia, seja ela qual for. Que deve acres­cen­tar o seu olhar sensível e a sua voz am­pli­fi­cada a esta luta. Pensamos que é possível através do teatro e da arte, criar novas formas de reflexão, de ação, al­ter­na­ti­vas aos dis­cur­sos de domínio pa­tri­ar­cal. A arte deve encarnar novas pos­si­bi­li­da­des de re­pre­sen­ta­ção de género, que sirva de re­sis­tên­cia e em­po­de­ra­mento, que permitam a todas as pessoas cons­truir uma nova história. A sua.

Quatro in­tér­pre­tes e dois músicos assumem um lado da história. Do outro lado, filas de cadeiras nu­me­ra­das esperam por es­pec­ta­do­res, para um ato teatral que os faça vibrar.

A Máquina de Encarnar está pronta, mas os atos mais pro­fun­dos de ação e re­sis­tên­cia começam quando o es­pe­tá­culo termina. Bom es­pe­tá­culo.

Ficha técnica e artística

Produção: ASTA
Encenação: Marco Ferreira
Assistente de Encenação: Adriana Pais
Apoio Cénico: Marta Marques
Texto: Coletivo
Interpretação: Carmo Teixeira, Edmilson Gomes, Marina Schneider, Sérgio Novo
Músicos: Renato Gonçalves e Telmo Moura
Composição Musical: Ritmo Estúdio
Desenho de Luz: Marco Ferreira
Operação Técnica: Bruno Esteves
Assistência Técnica: João Cantador
Figurinos: Inês Santos
Design Gráfico: Joana Mundana
Produção Executiva e Comunicação: Rui Pires
Assistente de Produção e Comunicação: Helena Ribeiro

A ASTA é uma estrutura financiada por: República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes

Espetáculo Inserido no Projeto DEEP ACTS

Co-financiado por: Programa Direitos, Igualdade e Cidadania da União Europeia

Apoios: Câmara Municipal da Covilhã, Instituto Português do Desporto e Juventude, Unidos Futebol Clube do Tortosendo, Torfal

Parceiros: Fermata d’Autobus, Nuovi Linguaggi, Comitato il Nobel per i Disabili, Rumbos, Guarda 2027- Cidade Candidata a Capital Europeia da Cultura, Covilhã Cidade Criativa Design

Entrada livre

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