A Última Re­fei­ção

Teatro da Terra

Duração aproximada: 80 min | Classificação etária: M/12

Helena dispõe os in­gre­di­en­tes sobre a banca e deita mãos à obra: preparar uma última refeição para Bert. Escolheu fazer-lhe frango na púcara com temperos à Mãe Coragem. Assim começa este monólogo in­ter­pre­tado por Maria João Luís, escrito por António Cabrita e encenado por António Pires.

Enquanto cozinha, Helena vai dis­cor­rendo sobre a sua vida com Bert: as grandes alegrias por par­ti­lha­rem de um trans­cen­dente sonho teatral e por se con­fi­a­rem in­con­di­ci­o­nal­mente no palco, numa sintonia que os levou ao êxito, e por outro lado o so­fri­mento com as traições con­ju­gais, o carácter de pinga-amor do Brecht e a sua noção alargada de "família"; a dureza da vida no exílio; o difícil regresso a Berlim e o seu papel de "mãe" para manter Bert no equi­lí­brio propício às suas ne­ces­si­da­des cri­a­ti­vas.

Bert já está no caixão, mas ela ficou de res­pon­der à morte na manhã seguinte, para o subs­ti­tuir ou não, enquanto nesse caso, a Morte o res­sus­ci­ta­ria. Em de­ses­pero, resolveu fazer o prato que Bert mais gostava e que con­si­de­rava digno de res­sus­ci­tar um morto - talvez assim ela não precise sa­cri­fi­car-se, pensa.

Ficha técnica e artística

Texto: António Cabrita
Encenação: António Pires
Com: Maria João Luís
Cenografia: José Manuel Castanheira
Composição e Direcção Musical: João Lucas
Desenho de Luz: Pedro Domingos
Produção executiva: Diana Especial
Assistência de produção: Filipe Gomes
Direcção de Produção: Pedro Domingos
Coprodução: Teatro da Terra, Casa das Artes de V. N. de Famalicão, Teatro Municipal de Bragança, São Luiz Teatro Municipal
Parceria: Câmara Municipal do Seixal
Estrutura Financiada por República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes
Apoio à Divulgação: Turismo de Lisboa

Entrada livre

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